É um domingo,
Se nota mais ainda o vazio da cidade militarizada.
Carros negros com insígnias designando desativação de bombas,
Parados em ruas vazias repletas de bancos fechados.
De um emaranhado de ruas e avenidas, só uma é transitada.
A da ciclovia estabelecida onde os cidadãos saem a passear em suas bicicletas.
Ou aquelas dentro do cerco policial –
que também protege o Palácio Presidencial
Mais abaixo, o comércio de rua segue normalmente
Em barracas ou no chão,
Não distinguindo entre dias de descanso ou de agitação
Mendigos esperam à porta de caixas automáticas
Eles sabem que aí não podem ser negados.
No Café Francês onde os outros chegam de carro,
Uma conversa sigilosa entre uma moça, um jovem alemão e seu tradutor.
Algo que acontece nas Montanhas ao Oeste
e também uma menção do Caribe
A moça não quer ser ouvida.
Do que falam?
Prostituição? Guerrilha?
A conversa é baixa demais para meus ouvidos falhos.
Julia 08 de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
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Adoro!
ResponderExcluirBeijos
Gio